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sábado, dezembro 10, 2005

A Pomba que caiu

Pomba que voava, caiu
um raio a feriu...

Era uma pomba,
alegre e bem disposta,
voava como uma onda
costa a costa.

Passou por tempestades,
passou por temporais,
viu muitas beldades
e os demais.

Mas passou o tempo,
passou tempo demais,
ela se cansou e poisou.

Ao poisar viu outra pomba,
poisara também,
procurou amá-la,
mas tarde demais.

No meio de um temporal,
um raio foi lançado,
a feriu e tombou para o lado
ela ficou mesmo mal.

A outra pomba tentou erguê-la
a custo se levantou
depois olhou para ela
e chorou.

As lágrimas eram secas ao não conseguir cumprir
não conseguia chorar,
e ao não conseguir acompanhar
viu a outra pomba partir...

10/12/05

Muito tinha a dizer mas para não falar muito prefiro falar apenas de uma coisa, aquilo que escrevi no poema, o resto fica para uma próxima oportunidade. Ando mal demais para conseguir falar de tudo, e com sentido. Veremos se o poema tem sentido, se as palavras foram escolhidas correctamente ou não, é doloroso...

1 comentário:

Anónimo disse...

Há que cair e voltar a levantar voo para apreciar devidamente o dom de voar bem alto ou, simplesmente, planar por entre aquilo que a vida nos dá. Arriscar é sempre ir mais além, mas esse é também o segredo de cada voo.
Beijos***