um raio a feriu...
Era uma pomba,
alegre e bem disposta,
voava como uma onda
costa a costa.
Passou por tempestades,
passou por temporais,
viu muitas beldades
e os demais.
Mas passou o tempo,
passou tempo demais,
ela se cansou e poisou.
Ao poisar viu outra pomba,
poisara também,
procurou amá-la,
mas tarde demais.
No meio de um temporal,
um raio foi lançado,
a feriu e tombou para o lado
ela ficou mesmo mal.
A outra pomba tentou erguê-la
a custo se levantou
depois olhou para ela
e chorou.
As lágrimas eram secas ao não conseguir cumprir
não conseguia chorar,
e ao não conseguir acompanhar
viu a outra pomba partir...
10/12/05
Muito tinha a dizer mas para não falar muito prefiro falar apenas de uma coisa, aquilo que escrevi no poema, o resto fica para uma próxima oportunidade. Ando mal demais para conseguir falar de tudo, e com sentido. Veremos se o poema tem sentido, se as palavras foram escolhidas correctamente ou não, é doloroso...
1 comentário:
Há que cair e voltar a levantar voo para apreciar devidamente o dom de voar bem alto ou, simplesmente, planar por entre aquilo que a vida nos dá. Arriscar é sempre ir mais além, mas esse é também o segredo de cada voo.
Beijos***
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